sexta-feira, 30 de abril de 2010

Deficiente auditivo deve ter direito a isen;ao de IPI na compra de carro nacional

PROJETO DO SENADOR MARCELO CRIVELLA - RJ

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (27/04) projeto de lei que estende aos deficientes auditivos a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) na aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional. A proposta pode ser encaminhada à Câmara dos Deputados caso não haja recurso para apreciação no Plenário do Senado.
O autor do projeto, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), informou que desde 1995 as pessoas portadoras de deficiências têm direito a isenção de IPI na compra de carros. Entretanto, esse benefício exclui os deficientes auditivos, cuja integração à sociedade o senador considerou "penosa e notória".
Em relatório sobre a proposta, o senador João Vicente Claudino (PTB-PI) disse que a exclusão dos deficientes auditivos do benefício previsto na Lei 8.989/95 "é incoerente e os equipara aos indivíduos sem deficiência física, não atentando para as limitações e dificuldades de quem está desprovido do sentido da audição".
Conforme o relator, o mérito do projeto (PLS 646/07) é indiscutível, "pois a medida proposta corrige inexplicável distorção da legislação tributária, consubstanciada na injusta exclusão dos deficientes auditivos dos benefícios já aplicáveis aos autistas e aos deficientes mentais e visuais".

FONTE: (Agência Senado)

COMENTÁRIO DR GERALDO NOGUEIRA - OAB/RJ

Esta é mais uma questão complexa. Vejamos:

Inicialmente a lei de isenção de IPI foi instituída com o objetivo de compensar as pessoas com deficiência física que necessitavam adaptar o veículo para utiliza-lo. Seria uma espécie de compensação pelo dinheiro gasto com a modificação do veículo. Além de possibilitar a locomoção por meios próprios àqueles que, por falta de acessibilidade não podem utilizar a rede de transportes publicos.
Recentemente, a lei ampliou seu alcance a beneficiários não condutores (DV, DI, PC, outros), entendendo o legislador que essas pessoas também têm grande dificuldade de locomoção e, portanto, maior necessidade da utilização de veículo particular.
Com relação ao PL atual, as justificativas dos legisladores, ora transcritas na mensagem abaixo, baseiam-se na exclusão social dos deficientes auditivos, o que, na minha opinião, é uma das deficiências que mais exclui, pois toda a sociedade se funda, basicamente, na língua, em nosso caso, a Língua Portuguesa.
Assim, toda justificativa é plasivel, pricipalmente quando o assunto é sobre grupos excluídos. No entanto, quando o assunto trata da concessão de benefícios, o aumento do contingente de beneficiários pode inviabilizar o direito concedido a quem realmente tem a maior necessidade. Por exemplo; no caso de atendimento prioritário nas agências bancárias, que vivem a realidade de maior morosidade, justamente na fila "das prioridades" (PcD, idosos gestantes, pessoas c/ criança de colo...). Hoje se cogita em abrir o sistema bancário uma hora mais cedo, somente para atender a estes segmentos prioritariamente.
Aqui no Rio de Janeiro, tivemos uma lei garantindo gratuidade nos estacionamentos privados para PcD e idosos. Na ocasião ouvi um sidicalista das emp. de estacionamentos privados dizer que: "...os deficientes acho justo, até porque são poucos, mas o idosos são muitos". Acabaram entrando com uma ação na Justiça e, a lei caiu.
Vivemos num país onde a população tem dificuldades economicas e sociais, refletidas exponencialmente nos grupos sociais fragilizados, tornando os benefícios necessários como medida de facilitação da inclusão.
A concessão de um benefício pode ser vista e justificada por diversos ângulos ou aspectos sociais. Assim, na hora da concessão de um benefício, devemos levar em conta os seguintes questionamentos:
Para qual segmento social o benefício tem importância vital?
Quais outros segmentos podem ter sua inclusão social facilitada com a concessão do benefício?
A concessão do benefício de forma ampla o inviabilizará de alguma forma (econômica, social, etc)?
Como no caso do PL abaixo, os dois primeiros quesitos estão respondidos e, como neste caso a questão é puramente de viabilidade econômica, cabe unicamente ao Governo/Executivo (dono do caixa), emitir opinião sobre a viabilidade ou não do PL.

Att,

Geraldo Nogueira

terça-feira, 27 de abril de 2010

Empresas elaboram projeto de integração na equipe

Funcionários fazem aulas de Libras para se comunicarem com surdos

DA REPORTAGEM LOCAL


Algumas empresas vão além e não se limitam a prover à pessoa com deficiência só infraestrutura básica para o trabalho.

Estimular a integração entre os colegas de trabalho também é uma diretriz no processo de inclusão desses profissionais.

Na consultoria Ernst & Young, por exemplo, os funcionários que quiserem podem frequentar o curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais). A participação é voluntária.

"Trabalho de 12 a 14 horas por dia, mas faço questão de assistir às aulas", conta Jorge Azevedo, diretor-executivo de assessoria de riscos, que diz ter começado a frequentar o curso "por curiosidade".

Essa é uma das ações de preparação para a contratação de pessoas com deficiência.

A companhia também elaborou um programa de capacitação, no qual oferece a 23 surdos aulas de português e inglês.

Segundo o diretor da universidade corporativa da empresa, Armando Lourenzo, a ideia é preparar esses profissionais para a área de tradução, em que há "muita demanda". "Não quisemos abrir qualquer vaga, aproveitamos para trazer profissionais para as de praxe."

Na Chemtech, de consultoria e prestação de serviços em engenharia e TI, os funcionários da área de automação também terão aulas de Libras. "A iniciativa partiu deles, para que se comuniquem melhor com um dos colegas, que é surdo", conta a gerente de recursos humanos da empresa Daniella Gallo.

Orientação

No processo de integração, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo orienta todos os profissionais -com e sem deficiência- a agir com bom senso e naturalidade.

Esse é o posicionamento da Chemtech. Nos casos em que há um certo desconforto, no entanto, o departamento de recursos humanos é acionado.

A gerente de RH lembra de uma situação em que um dos funcionários, que é surdo, a procurou. De acordo com Gallo, ele tinha receio de parecer inconveniente se pedisse aos colegas para se virarem para ele ao conversar. "Resolvemos com ajustes simples." (JV)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Falta de informação e preconceito são entraves para ingresso de profissionais qualificados

DA REPORTAGEM LOCAL


"Em minha equipe, tenho quatro pessoas e meia [porque uma tem nanismo]." O comentário, ouvido por Carolina Ignarra, da Talento Incluir, veio de um gestor e revela o preconceito existente no mercado.

Essa não é a única barreira para deficientes. A falta de informação é outro fator que barra profissionais qualificados.

"As empresas dizem que não comportam cachorro, mas o cão-guia vai até no metrô lotado", exemplifica Ignarra.

Há quem diga, por exemplo, que deficientes visuais não podem cuidar de contratos.

É justamente essa a função de um dos advogados do escritório TozziniFreire, que é cego.

"Ele usa um scanner que transforma o documento em imagem -e o computador "lê" o documento para ele", explica Claudia Meirelles, diretora de desenvolvimento humano e organizacional do escritório.

"Quanto mais tecnologia um deficiente tiver disponível, mais funções poderá exercer", assinala Marcelo Vitoriano, gerente de inclusão e capacitação profissional da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência).

A assistente de logística Denise Mesquita, 31, só enxerga vultos com o olho esquerdo e tem 20% da visão do direito. Usa lupa eletrônica, que aumenta fontes do computador.

Vitoriano diz que as empresas temem investir. Mas, muitas vezes, a adaptação não demanda um centavo. "Uma pessoa sem braços e que digita com os pés só precisa que o teclado seja colocado no chão", afirma Adriano Bandini, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.


FONTE: Folha de São Paulo

Em São Paulo, faltam vagas para pessoas com deficiëncia qualificadas

85% dos postos oferecidos por centro de apoio da prefeitura são para quem está em início de carreira; profissional com graduação não encontra emprego


Rodrigo Capote/Folha Imagem

O advogado Breno Close D’Angelo Carvalho, que está desempregado há um ano e cinco meses

DA REPORTAGEM LOCAL

O CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) da Prefeitura de São Paulo contabiliza 11 mil cadastros de currículos de deficientes que buscam recolocação ou uma vaga no mercado de trabalho. Destes, 50% têm, pelo menos, o ensino médio completo.

O dado vai de encontro a uma justificativa comum no mercado para não contratar pessoas com deficiëncia-a de que há pouca gente qualificada. Por isso, dizem empresas, reservam vagas operacionais a esse público.

No CAT, por exemplo, 85% das 8.000 vagas oferecidas para essas pessoas são para posições de início, como auxiliares ou assistentes, segundo Adriano Bandini, coordenador de empregabilidade da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.

"Ainda existe preconceito", considera. Para ele, há pessoal de boa formação, mas as companhias têm resistência à contratação de deficientes.

É a mesma opinião do advogado Breno Close D'Angelo Carvalho, 39. Ele diz que o fato de ser cadeirante limita suas oportunidades de trabalho.

Apesar da graduação, da proficiência em inglês pela Universidade de Michigan e da aprovação no primeiro exame que prestou para tirar o registro na Ordem dos Advogados do Brasil, está desempregado há um ano e cinco meses.

"Fui desqualificado em uma seleção para uma multinacional porque, segundo a empresa, os corredores eram muito estreitos. Nem cogitaram a possibilidade de trabalho a distância", lamenta Carvalho.

Uma das últimas vagas oferecidas a ele foi para supervisionar "call center". "O salário não era ruim, R$ 3.000. Mas não foi para isso que estudei."

A remuneração média de uma pessoa com deficiëncia é de R$ 1.700, segundo a Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de 2008, do Ministério do Trabalho.

"O profissional qualificado que queira ganhar mais de R$ 4.000 tem dificuldades", declara Bandini.

Com isso, "muita gente com ensino superior completo aceita vagas para qualificações menores para conseguir se colocar no mercado de trabalho", afirma Carolina Ignarra, sócia da Talento Incluir, especializada em recrutar pessoas com deficiëncia.


FONTE : Folha de São Paulo

Ato discute prevenção de acidentes e de deficiências no trabalho

Publicado na sessão Notícias, por leonardo em 20/04/2010 às 21:42:34, na categoria Cursos.

As vítimas de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais serão lembradas neste sábado, 24, num ato organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região com o objetivo de refletir sobre as causas e desafios relacionados com o problema e construir ações que fortaleçam a luta pela prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Para se ter uma idéia do perigo que os acidentes de trabalho representam como causas de deficiências seguem alguns números da Previdência Social Brasileira:
a) Acidentes duplicaram entre 2000 e 2008 (no ano 2000 registrou-se 363.868 acidentes. Em 2008 o número saltou para 747.663);
b) Acidentes oficiais matam quase 3000 trabalhadores por ano;
c) Mais de 12000 trabalhadores ficam incapacitados permanentemente anualmente em decorrência dos riscos do trabalho;
d) A maior parcela de vítimas, são jovens.
Para contribuir com essa discussão, o ato terá a presença de nomes que fazem a diferença na luta por saúde e segurança para os trabalhadores brasileiros: Pérsio Dutra, diretor do Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisa de Saúde e dos Ambientes de Trabalho); Fernanda Giannasi, auditora fiscal do Ministério do Trabalho, que acaba de ser premiada nos Estados Unidos por sua luta pelo banimento do amianto; e Nilton Freitas, assessor do Sindicato dos Químicos do ABC e um dos responsáveis pelo reconhecimento brasileiro do Dia Mundial em Memórias às Vitimas de Acidentes de Trabalho, 28 de abril.
O Sindicato lançará no encontro um plano para valorizar as CIPAS e os SESMT das empresas e também colocará à disposição dos trabalhadores informações sobre Legislação, Convenção Coletiva de Trabalho, etc.
Organizações que tiverem interesse em difundir esta idéia poderão ser parceiras da ação.
A inscrição é gratuita, até quinta-feira, dia 22, pelo e-mail recepcao.diretoria@sindmetal.org.br ou ecidadania@ecidadania.org.br
fonte: Espaço da Cidadania
Rua Erasmo Braga, 307, 3º andar - Presidente Altino - Osasco - SP - CEP: 06213-008
e-mail: ecidadania@ecidadania.org.br
site: www.ecidadania.org.br

sábado, 24 de abril de 2010

Eleitores com deficiência e dificuldade de locomoção têm até o dia 5 de maio para transferir título

Termina no dia 5 de maio o prazo para eleitores idosos ou com deficiência que tenham dificuldade de locomoção solicitarem sua transferência para uma seção de fácil acesso. Em todo o Estado, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) tem 2.147 seções especiais, sem escadas ou qualquer outra obstrução física que dificulte a livre locomoção. Desde 2008, o número de seções eleitorais especiais no Estado quase dobrou.

O aumento do número de seções de fácil acesso é resultado da aprovação pelo Plenário do Tribunal, em setembro de 2009, de uma resolução que determina a destinação, em cada zona eleitoral ou em cada um dos municípios por ela abrangidos, de, no mínimo, uma seção eleitoral que contemple instalações adequadas ao atendimento dos eleitores com deficiência ou cidadãos com necessidades especiais, com dificuldade de locomoção ou que tenham mais de 65 anos. Após esta determinação, em praticamente todos os municípios de Minas há pelo menos uma seção de fácil acesso.

Além disso, desde 2007 o TRE desenvolve o Projeto Facilite seu Voto, visando a uma maior aproximação da Justiça Eleitoral com os cidadãos, na medida em que propicia às pessoas com dificuldade de locomoção, como idosos e pessoas com deficiência, melhores condições de acesso aos seus locais de votação.

Neste ano, o projeto prevê a realização de campanha publicitária com distribuição de cartazes e, também, remessa de peças eletrônicas sobre o assunto por e-mail às entidades ligadas a cada segmento, para divulgar a importância de os eleitores idosos e com dificuldade de locomoção se transferirem para seções de fácil acesso.

Os interessados em transferir-se para uma seção de fácil acesso ou aqueles que vão tirar o título pela primeira vez e quiserem votar em uma dessas seções devem procurar o cartório eleitoral levando documento oficial de identidade, com foto (carteira de identidade, carteira de e comprovante de residência. Os homens de 18 anos aos 45 anos também devem apresentar o certificado de alistamento militar.

Para saber os locais em que há seções de fácil acesso clique aqui. Além do site www.tre-mg.jus.br, mais informações podem ser obtidas por meio do Disque-Eleitor 148 ou (31) 3291-0004.

domingo, 18 de abril de 2010

SP lança projeto de atendimento à saúde da mulher com deficiência

O hospital está equipado com camas especiais para exames ginecológicos e um mamógrafo para atendimento a cadeirantes

Foi lançado na segunda (8), o Projeto Saúde da Mulher com Deficiência, no Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte da Capital São Paulo. O hospital está equipado com camas especiais para exames ginecológicos, um mamógrafo que permite a realização do exame sem que a paciente precise sair da cadeira de rodas, leitos que mudam de altura por comando eletrônico e lifters - um "levantador" para transferir a paciente da cadeira para o leito. Os funcionários também foram capacitados em temas como gravidez da mulher com deficiência e noções básicas da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

A iniciativa do serviço voltado à saúde da mulher com deficiência é resultado de uma parceria entre as secretarias municipais da Saúde e da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. O projeto teve um aporte de R$ 250 mil e um de seus objetivos é ser pioneiro na geração de conhecimento em um campo de estudo ainda pouco explorado dentro e fora do país: a sexualidade e a saúde geral da mulher com deficiência.

Na prática, os recursos colocados à disposição do hospital também devem beneficiar pacientes obesas, idosas e com mobilidade reduzida devido a problemas oncológicos. Depois da unidade de Cachoeirinha, o projeto completo - que inclui equipamentos, manuais e treinamento - será estendido a outros hospitais da rede municipal.

Além dos equipamentos já instalados no hospital, a Prefeitura vai elaborar - com apoio do corpo clínico do hospital e outros especialistas - um manual de procedimentos que será utilizado para treinar os profissionais de saúde envolvidos no atendimento. A proposta é que esse manual aborde desde aspectos comportamentais até as características físicas decorrentes da deficiência, encampando ainda ações capazes de prevenir a presença de algum tipo de deficiência no feto.

O evento também marcou os quatro anos da criação da Rede de Proteção à Mãe Paulistana. Durante a cerimônia, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, anunciou mais um serviço voltado à saúde do bebê: o teste da orelhinha. A partir de agora, todas as crianças que nascerem em hospitais da rede municipal passarão pela triagem auditiva neonatal, um exame que identifica o risco de perda auditiva de forma precoce, que possibilitará um diagnóstico mais detalhado e intervenções que possibilitem a melhora na qualidade de vida. Estima-se que 1% das crianças submetidas à triagem apresente alguma alteração.

"Trata-se de uma medida extremamente importante para a saúde e o desenvolvimento desses novos paulistanos, já que a redução da idade para diagnóstico da deficiência auditiva está ligada a programas de triagem neonatal", explica a coordenadora do programa Mãe Paulistana, Maria Aparecida Orsini.

Desde sua criação, em 2006, o Mãe Paulistana foi responsável por mais de 400 mil nascimentos e distribuição de 359 mil enxovais. De lá para cá, a saúde da mulher passou a ser controlada, principalmente, no período gestacional, bem como dos bebês nascidos nas maternidades paulistanas.

Quando o programa foi implantado, menos de 10% das gestantes voltavam ao médico após dar à luz. Hoje, todas que realizam testes de gravidez nas Unidades Básicas de Saúde são inscritas para fazer pré-natal, exames laboratoriais e ultra-som. E 75% das mães retornam à consulta, o que facilita a prevenção de complicações pós-parto, que podem levar à morte.

FONTE: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/5408/geral/sp-lanca-projeto-de-atendimento-a-saude-da-mulher-com-deficiencia

sábado, 3 de abril de 2010

ONU reconhece autismo como deficiência protegida pela Convenção

http://www.inclusaoediversidade.com/2010/04/onu-reconhece-autismo-como-deficiencia.html

Mensagem do Secretário Geral: World Autism Awareness Day 2010

http://www.youtube.com/watch?v=wpsI20cC4q0&feature=player_embedded

Tradução para o português:

O Autismo é uma deficiência complexa, que se manifesta de variadas formas e pode causar bastante desconforto para os que tem e para os que cuidam deles.

Também é pouco compreendido. Mas, como nós aprendemos mais, torna-se claro que todas as crianças e adultos com autismo podem levar uma vida plena e significativa na sociedade. Para isso, eles só precisam de maior compreensão e apoio.

Pessoas com deficiência tem uma dupla carga. Eles enfrentam os desafios diários de sua condição e também as atitudes negativas da sociedade, como apoio insuficiente e a discriminação.

A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que entrou em vigor em maio de 2008*, é uma ferramenta poderosa para corrigir essas injustiças.

No dia Mundial de Consciência sobre o Autismo, conclamo todos os Governos a reafirmar seu compromisso para tornar os Direitos Humanos Universais e uma realidade para todos os que vivem com Autismo. Vamos pesquisar e trabalhar juntos por uma sociedade justa e inclusiva para todos.

Secretário Geral Ban Ki-moon
Mensagem para o dia Mundial de Consciência sobre o Autismo, 2 de abril de
2010

*NT no Brasil em Julho de 2008.
Traduzido por Alexandre Mapurunga
Veja mais em http://www.un.org/en/events/autismday/

I Fórum Nacional do Voluntariado Transformador: sustentabilidade e alianças

Em dois dias de debates, o I Fórum Nacional do Voluntariado Transformador reuniu especialistas na discussão sobre Lei inédita sancionada pelo Governo de Minas

Nos dias 26 e 27 de março, o IGETEC promoveu, em Belo Horizonte, o I Fórum Nacional do Voluntariado Transformador, reunindo especialistas de sete estados no debate sobre a Lei do Voluntariado Transformador, sancionada pelo Governo de Minas no dia 08 de janeiro de 2010. A Lei nº 18.716 prevê a articulação dos órgãos do Estado, entidades do Terceiro Setor, empresas e sociedade civil em geral para a prática do Voluntariado Transformador. Durante o evento, os participantes puderam analisar os artigos da lei sancionada pelo Governo de Minas, discutir as melhores formas de implementação e identificar, em casos apresentados pelos debatedores e palestrantes, as ações que caracterizam este novo conceito da prática voluntária, marcado pela sustentabilidade e pelas alianças intersetoriais.

O evento foi realizado com o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Governo (SEGOV) e Sub Secretaria de Assuntos Municipais SUBSEAM) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE); do SERVAS; da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); do Comitê Nacional de Mobilização Social (COEP-MG); do Voluntariado Internacional de Desenvolvimento e Educação Social do Brasil (VIDES-Brasil), e de muitas outras Entidades e organizações públicas e privadas.

Programação

A abertura oficial do evento, no dia 26, foi feita pela Diretora de Recursos Humanos dos Correios de Minas Gerais, Luciana Camargo, que, na oportunidade, fez o lançamento da Emissão do Selo Mercosul: 2001/2010 – Década da Cultura de Paz, em homenagem à Drª Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança.

Além da representante dos Correios, também participaram da cerimônia de abertura a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Gazolla a deputada estadual Rosângela Reis, autora do Projeto da Lei do Voluntariado Transformador; o Coordenador do Centro de Apoio Operacional ao Terceiro Setor (CAO-TS), Dr. Tomáz de Aquino Resende; o Sub-Secretário de Assuntos Municipais da Secretaria Estadual de Governo (SEGOV), Antônio Carlos Naback; a Secretária-Executiva do COEP Nacional, Gleyse Peiter, o Secretário-Executivo do COEP-MG, Ricardo Dinelli, a presidente do IGETEC, Heliane de Guadalupe Alves e a representante da Pastoral da Criança em Minas Gerais, Ana Maria Adrade.

Após a cerimônia de abertura, a Secretária-Executiva do COEP Nacional/RJ, Gleyse Peiter, abriu a primeira plenária, com o tema “Voluntariado Transformador: do assistencialismo ao advento de Políticas Públicas”. Gleyse Peiter apresentou o processo de evolução do voluntariado no Brasil, passando pelos modelos de filantropia, assistencialismo e destacando as atividades que caracterizam o Voluntariado Transformador. Segundo ela, o mais importante deste conceito é a percepção de que a capacitação dos voluntários é fundamental para o sucesso dos projetos sociais. “As pessoas têm que estar preparadas para atuar socialmente, refletindo sobre qual é o seu papel para a transformação social”, afirmou.

Gleyse Peiter também destacou a importância do envolvimento das organizações privadas: “as empresas não são prédios. São as pessoas que estão lá dentro. Devemos discutir a pratica do voluntariado nas empresas sem receios, levantando questões como se deverá ou não haver remuneração e quantas horas os funcionários devem destinar às atividades voluntárias”.

Após o debate, os participantes puderam escolher entre mesas redondas que abordaram os temas: “A Perspectiva Intersetorial das Novas Políticas de Voluntariado”, “Governo, Empresas e Sociedade Civil: oportunizando a prática do Voluntariado Transformador”, “A qualificação do Trabalho Voluntário: Práticas e Desafios”, “Voluntariado e Direitos Humanos: Preservando Bens Comuns e Ampliando a Cidadania”, “Voluntariado Transformador: construindo Redes de Solidariedade” e “O Papel do Voluntariado Transformador no Cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), propostos pela ONU”.

No dia 27, a plenária teve como palestrante o ex-presidente da AISEC/BH e co-fundador do projeto MyChoice! (Bangalore/Índia), André Maciel, com o tema “A Prática do Voluntariado como Elemento de Transformação da Realidade”. Durante a sua apresentação, André Maciel contou sobre a sua experiência de voluntariado na Índia, onde implantou o projeto MyChoice!, voltado para a educação infantil. O projeto desenvolveu uma metodologia para ensinar crianças sobre o que é a sustentabilidade social e ambiental, apresentando um conceito até então não discutido naquele país.

Nas mesas redondas, foram abordados os temas: “Mídia e Voluntariado: o papel dos canais de comunicação para a transformação do país” e “Sustentabilidade e Voluntariado”.

Após as mesas redondas, os participantes apresentaram aos organizadores as suas interpretações do conceito de Voluntariado Transformador, bem como as sugestões sobre como esta lei pode ser implantada de forma a beneficiar as comunidades. Estas opiniões irão gerar uma carta de princípios sobre a Lei.

Na última plenária, a Diretora de Promoção Social da Subsecretaria de Direitos Humanos da SEDESE-MG, Maria Cristina Abreu Domingues Reis, apresentou a palestra “O Papel do Estado no fomento ao Voluntariado Transformador”.

O evento foi encerrado com a exibição de um vídeo desenvolvido pela Pastoral da Criança, em uma homenagem dos organizadores à Drª Zilda Arns.

FONTE: IGETEC

sexta-feira, 2 de abril de 2010

CURSO ACESSIBILIDADE A EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS - ABNT NBR 9050:2004

Público-alvo
Arquitetos, engenheiros civis, técnicos em edificação e segurança, bem como profissionais correlatos das áreas projetos, obras e equipamentos assistivos. Profissionais das áreas de gestão, gerenciamento e comunicação

Objetivo

De acordo com as necessidades de garantia dos direitos e do livre acesso a toda a população aos ambientes e espaços da cidade, especialmente aquelas com dificuldade de locomoção, como os idosos e as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência física, faz-se necessário o planejamento e a adequação de todas as edificações de uso público ou coletivo. Leis federais tornam obrigatório o atendimento a estas adequações em todas as edificações públicas e de uso coletivo, nos edifícios de serviço e comércio bem como em todas as vias e transportes públicos.
Este curso tem por objetivo capacitar os profissionais da área tecnológica em acessibilidade e mobilidade urbana, baseada nos critérios técnicos da ABNT NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e de normas complementares, bem como a referência da legislação federal 10.098/00 e seu Decreto Regulamentador 5.296/04 que garante a acessibilidade a todos os componentes do ambiente urbano e das edificações


Conteúdo programático

1. Módulo Conceitual – Legislação, Desenho Universal e ergonomia (ABNT NBR 9050):
a. Conscientização profissional e social – a ética profissional voltada ao projeto e a construção de uma nova sociedade.
b. Legislação e normas técnicas – capacitação e instrumentação técnica sobre as legislações federais (10.048/00 e 10.098/00) e o decreto regulamentador (5.296/04).
c. Conceitos e Princípios - Desenho Universal, Acessibilidade e Mobilidade Urbana – voltados a eliminação de barreiras arquitetônicas em edifícios e no ambiente urbano.
d. Dimensionamento ergonômico – parâmetros antropométricos, módulo de referência e o Símbolo Internacional de Acesso (SIA).
e. Laboratório experimental – vivência prática das dificuldades cotidianas das pessoas com mobilidade reduzida dentro das edificações e vias públicas.

2. Módulo técnico – Edificações e habitação (obrigatório ter participado do módulo I):
Critérios técnicos da ABNT NBR 9050 e normas correlatas:
Conceitos – Diversos tipos de Edificações e Habitações
Comunicação e sinalização
Acessos e circulação
Sanitários e vestiários
Mobiliário e vegetação
Equipamentos urbanos
Equipamentos de atendimento.
Artigos específicos na legislação federal
Exercícios práticos de projeto

3. Módulo técnico – Vias públicas e transportes (obrigatório ter participado do módulo I):
Critérios técnicos da ABNT NBR 9050, Código de Trânsito Brasileiro e normas correlatas:
a. Conceitos de Via Pública e Transporte
b. Acessibilidade em vias públicas
c. Calçadas e rebaixamento de guia
d. Mobiliário urbano e estacionamento
e. Comunicação e sinalização
f. Sistemas acessíveis de transportes
g. Artigos específicos na legislação federal
h. Exercícios práticos de projeto

Observações
Os módulos são independentes podendo participar do módulo padrão* ou do completo**
* Padrão, 2 módulos = 16 horas
** Completo, 3 módulos = 24 horas


Carga horária
2 módulos = 16 horas, em 2 dias, das 8 h 30 min às 17 h 30 min
3 módulos = 24 horas em 3 dias, das 8 h 30 min às 17 h 30 min


Material didático fornecido
Normas ABNT NBR 9050:2004 e ABNT NM 313:2007 / Apostila com conceitos

Incluso
Certificado de participação / Coffee-break

Local
São Paulo – Av. Paulista, 726 – 10º andar - Bela Vista

Investimento
Sócios da ABNT:
2 Módulos = R$ 720,00
3 Módulos = R$ 1.088,00

Não sócios:
2 Módulos = R$ 900,00
3 Módulos = R$ 1.360,00

Formas de pagamento:
Boleto
Cartão de crédito Visa - à vista
Os cursos podem ser parcelados desde que sejam quitados 7 dias antes da realização dos mesmos.

Datas

São Paulo - 05, 06 e 07 de abril / 30 , 31 de agosto e 1ª de setembro

Brasília - 02, 03 e 04 de agosto

Informações
- Em caso de impossibilidade de comparecimento no dia do curso o inscrito deverá comunicar à ABNT com pelo menos 7 (sete) dias antes da data prevista.
- Caso o pagamento já tenha sido efetuado, o valor pago poderá ser utilizado para a realização do mesmo, ou de outro curso de igual valor nas datas disponíveis, sem nenhum ônus.A devolução de valores se restringirá a 80%, sendo que 20% será retido para cobrir taxas administrativas. O não comparecimento no dia do curso sem aviso prévio, com 7 (sete ) dias de antecedência, não dará direito ao reembolso de valores já pagos. As devoluções serão feitas com um prazo de trinta dias após a solicitação. Cancelamentos e transferências que ocorram por parte da ABNT, que impossibilitem a participação do candidato, a devolução do valor pago será feita integralmente, com prazo de quinze dias após a solicitação.
- A ABNT reserva-se o direito de alterar datas, horários, locais ou mesmo cancelar programas de acordo com o número de interessados, nestes casos todos os inscritos serão previamente avisados.
- Vagas limitadas.
- Para receber o certificado de participação é necessário 100% (cem por cento) de presença no curso.